Cuca, hoje renomado treinador de futebol, completa 57 anos neste 6 de junho, e vale a pena relembrar não apenas o profissional estratégico à beira do campo, mas também o exímio meia-atacante que encantou torcedores nos gramados.
Iniciando sua carreira no Santa Cruz do Rio Grande do Sul, Cuca logo se tornou ídolo da torcida gremista. Sua qualidade em campo o levou a ter passagens marcantes por clubes como Grêmio e Santos, apesar de enfrentar desafios com lesões que atrapalharam sua trajetória como jogador.
O ano de 1993 foi especialmente notável para Cuca, com uma destacada passagem pelo Santos, onde quase conquistou o Rio-São Paulo e o Brasileirão, chegando às fases decisivas desses torneios. Sem renovar com o Peixe, ele aterrissou na Portuguesa no início de 1994.
Na Lusa, Cuca buscava redenção nos gramados e encontrou um time razoável, composto por nomes como Marcelo Veiga, Zé Carlos e o jovem Zé Roberto. Sob o comando de Fito Neves, a Portuguesa almejava um bom desempenho no Paulistão, enquanto Cuca buscava recuperar seu bom futebol.
Apesar de ter jogado pouco com a camisa rubro-verde, apenas 13 partidas e dois gols, Cuca deixou sua marca. Seus gols contra a Ponte Preta e no clássico contra o São Paulo, de pênalti, foram momentos memoráveis. A Lusa encerrou o campeonato na oitava colocação, e Cuca seguiu para o Remo para disputar o Brasileirão.
A carreira de Cuca como jogador profissional se encerrou em 1996, passando por clubes como Juventude, Chapecoense e Coritiba. Supersticioso, sua verdadeira solidez no futebol foi construída como treinador, conquistando a Libertadores pelo Atlético Mineiro e o Brasileirão pelo Palmeiras. Apesar de altos e baixos, sua trajetória continua a ser uma fonte de inspiração para amantes do futebol."
